Bolinho sem glúten e vegan

Bolinho de abobrinha, sem glúten, leite e ovos. Receita fácil e que as crianças adoram fazer e comer.

Panqueca

Massa versátil e fácil.

Cuscuz paulista

Uma receita original, sem glúten, sem leite e sem ovo.

Hambúrguer com legumes

Receita ideal para crianças que tem dificuldade de comer legumes.

Pão sem glúten e vegan

Pão sem glúten, leite e ovos. Receita super fácil!

Entender para fazer

Série de publicações que dão dicas de como receber bem alguém com restrições alimentares. Simples e fácil.

Você não tem cara de celíaco.

Mas será que celíaco tem cara?

13 de dez. de 2012

Se ligue no perigo!

Acidentes Domésticos – Relato de uma experiência e como evitá-los

Demorei para escrever esta coluna porque me acidentei.
Foi um acidente doméstico, daqueles bem “bobos”, mas que merece uma atenção especial e ser contado.
Estava eu, manuseando uma tesoura com o objetivo aparentemente “simples” de retirar o lacre de um produto que comprei. Este lacre estava bem justo, não tendo espaço para colocar uma tesoura entre ele e o objeto - mas eu insisti. E quando usei a força... Consegui cortar 3 coisas: o polegar da mão esquerda, o tendão do dedo – e o lacre.
Tive que passar por uma cirurgia para reconstrução do tendão, e vou ficar, no mínimo, uns 6 meses em tratamento intensivo – uso de gesso ( nesse calor está sendo super agradável), talas, tipoias, medicamentos, fisioterapia – por conta de um erro grosseiro de falta de atenção e cuidado.
Acredito que esse assunto não poderia surgir em um momento mais propício – o início das FÉRIAS!!!!
Isso mesmo: uma porção de crianças em casa misturadas com uma porção de objetos e ambientes que podem vir ocasionar uma situação de risco, são ingredientes de uma receita tão indigesta que produtos com glúten para os celíacos!!!!
Portanto, para prevenir que esses acidentes aconteçam é sempre bom seguir alguns cuidados e dicas – não custa nada prevenir para que nossos pequenos continuem inteiros, perfeitos e felizes!!!

1. Lugar de criança não é na cozinha - procure um local apropriado para brincadeiras e diversão.
2. O vaso sanitário deve permanecer sempre fechado, de preferência a porta do banheiro também.
3. Mantenha objetos pontiagudos como tesouras, alfinetes, agulhas e facas fora do alcance e da visão dos pequenos. Assim como objetos pequenos e com partes que podem ser engolidas.
4. Mantenha sacos plásticos fora do alcance da criança - podem causar diversos tipos de sufocamento. As crianças podem colocá-los na cabeça e impedir a chegada do ar aos pulmões, ou engolir pedaços do plástico.
5. Coloque meias antiderrapantes nos bebês e crianças pequenas para que não escorreguem, evitando trauma em ossos, ou cortes profundos. E quando estiverem nos cadeirões, mantenha-os com o cinto de segurança.
6. Deixe os sofás, mesas, cadeiras e poltronas longe da janela, pois é muito comum crianças brincarem de “escalar” estes móveis e isto pode causar acidentes de queda gravíssimos. Apesar de que em casa que tem crianças, as janelas devem ter as devidas redes/grades de proteção.
7. Retire forros ou toalhas da mesa pois as crianças podem puxá-las e deixando cair tudo o que há em cima da mesa, em cima delas.
8. Vede as tomadas com protetor adequado para não acontecer nenhum acidente.
9. Passeie de mãos dadas. Quando for passear com as crianças, mesmo que seja uma volta na rua, jamais solte de suas mãos. Elas podem sair correndo para o meio da rua. E no shopping, muito cuidado com as escadas rolantes, que podem prender cadarços de tênis ou sapatos, roupas, e até mesmo a criança pode desequilibrar e cair.
10. Esconda todos os medicamentos e produtos tóxicos, pois podem causar envenenamento nas crianças.
Uma última dica de ouro - Proteja as crianças no carro – USE SEMPRE A CADEIRINHA.

BOAS FESTAS, E BOAS FÉRIAS SEM ACIDENTES!!!!





Juliana Antunes Oliveira

Psicóloga formada pelo Centro Universitário Anhanguera de Santo André (Uni-A), Pós-graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Fundação de Santo André.




Para saber mais

Dica da especialista - Blog com dicas sobre segurança e prevenção de acidentes domésticos.

Série infantil "Se ligue no perigo" do Cocoricó - Assista o primeiro episódio









11 de dez. de 2012

Sorbet de manga


Sorbet parece sorvete, mas é mais leve, sem leite, sem glúten, sem ovos...só fruta, água e açúcar.
Porém, apesar dos ingredientes, não é picolé.
Fácil de fazer é a receita perfeita para dias quentes.
Eu procurei e encontrei várias receitas diferentes de sorbet, e acabei fazendo uma versão sem glúten desta receita de gelado de manga com gengibre vegano.




Ingredientes
2 mangas maduras
2 xícaras de água
1 xícara de açúcar
1 col. sopa de suco de limão

Modo de fazer
Misture a água e o açúcar e ferva durante 15 minutos.
Enquanto isso pique as mangas e bata no processador junto com o suco de limão até fazer um purê.
Adicione a calda de açúcar ao purê e bata novamente.
Leve ao congelador por 3 horas, e bata novamente o sorbet. Eu só fiz isso 1 vez, mas quanto mais vezes você repetir, mais cremoso ele fica.

Dicas
Para não formar cristais no sorbet, coloque papel manteiga entre o pote e a tampa.
É possível variar o sabor, substituindo a manga por mamão, banana, etc.


4 de dez. de 2012

Nhoque sem glúten, leite e ovo

Essa foi uma das primeiras receitas sem glúten que aprendi a fazer. Ela estava na caixa de Maizena, e eu nem acreditei que não tinha farinha de trigo.
Receita fácil de fazer, com poucos ingredientes, só tem que ter paciência para cortar os nhoques.
A receita original pede batata, mas eu fiz com mandioquinha e também dá certo. 
Qualquer que seja a sua escolha, o nhoque fica ótimo, já fiz várias vezes com batata também.




Ingredientes
500 g de batata cortada em cubos
1 col. sopa de margarina
1 xíc. de amido de milho

Modo de fazer 
Cozinhe as batatas em água e sal até ficarem macias. Escorra-as e passe-as ainda quente pelo espremedor. Deixe amornar.
Junte no purê a margarina e o amido de milho e misture com as mãos até obter uma massa lisa e homogênea.
Pegue a massa e modele cordões, corte-os em pedaços e coloque-os em um refratário untado.
Em uma panela, coloque água e leve ao fogo até ferver.
Coloque os nhoques aos poucos para cozinhar, quando subirem retire-os com uma escumadeira.



Fontes de cálcio

Algumas pessoas não podem ou não querem consumir leite de origem animal, por isso sempre é bom saber que existem boas fontes de cálcio, que são de fácil acesso e que podemos viver muito bem sem beber leite.
A figura abaixo encontrei na rede social Facebook, não sei quem é o autor (quando descobrir coloco aqui), mas a tabela é muito boa e merecia um post.
Vale lembrar que em alguns alimentos a "disponibilidade" para cálcio é maior que em outros. Mas, o que isso quer dizer? 
Quer dizer, que embora um alimento  tenha cálcio, pode ser que esse cálcio seja mais difícil de ser absorvido pelo nosso organismo. Porém isso não significa que seja um fonte de cálcio inválida, significa que, provavelmente, apenas parte daquele cálcio será absorvido!
Sendo assim, a tabela abaixo ainda é super válida.
Para tirar dúvidas sobre esse assunto, procure um nutricionista. 


Mais uma dica

Mais uma fonte de cálcio...essa é uma dica da Cinthya Maggi
Se eu não consumir leites e laticínios, posso incluir a semente de gergelim na minha alimentação? Sim! ½ xícara (chá) contém mais que 3 vezes o teor de cálcio da mesma quantidade de leite integral. Além disso, o gergelim é rico em magnésio que ajuda na absorção de cálcio.

2 de dez. de 2012

Celebre o bem!




Ontem fui com a minha família dar uma voltinha no bairro, sábado de manhã, só para relaxar.
Mas no caminho vimos tanta falta de respeito e educação, que o que era para acalmar só nós deixou mais estressados.
Cheguei em casa, pensando em escrever um post sobre a minha indignação. Mas, por acaso, li a "Oração para iluminar a mente", da Seicho-No-Ie, e mudei de ideia.
Ao invés de escrever sobre o que me deixa triste e indignada, resolvi escrever sobre o bem, o que é bom.
Essa oração me fez lembrar que eu tenho que ser o que eu espero do mundo. Se eu quero um mundo feliz, que a felicidade comece comigo, e que eu compartilhe com quem está a minha volta.
Às vezes, escrevemos e falamos sobre o que nos incomoda e nos deixa indignado, e nem lembramos de  falar (ou escrever) sobre o que nos deixa feliz.
Quantas vezes fomos bem recebidos em reuniões com amigos ou parentes, em que as pessoas respeitaram as nossas diferenças? Várias! Que bom saber, que apesar de todas as dificuldades, existem pessoas que conseguem entender que ser diferente é normal.
É importante saber dos problemas, das dificuldades, da pobreza, da violência... É importante não fechar os olhos para tudo isso. E é muito importante agir para que essas coisas mudem.
Mas também é importante não esquecer as coisas boas e felizes, é importante agradecer, ressaltar e viver plenamente toda essa felicidade.
Como diz a oração "em mim existe a luz de Deus", então vamos brilhar, vamos compartilhar essa luz, vamos fazer o bem e ser felizes, para que o que é bom se propague e chegue onde mais falta.
Vamos celebrar o bem!


29 de nov. de 2012

Toda festa tem que ter pipoca!

Parece óbvio, mas as vezes as pessoas esquecem das coisas simples e que (quase) todo mundo adora, como a pipoca!
É fácil e rápida de fazer e o custo é baixíssimo. E se quiser dá para fazer além da versão salgada, a doce.
Para a festa comprei saquinhos de pipoca, e arrumei em uma cestinha. As crianças podiam pegar os saquinhos de pipoca a qualquer hora.
Os saquinhos eram pequenos para caberem nas pequenas mãos e evitar o desperdício.
Em uma festa de 3h, com 15 convidados, foram consumidos 2 pacotes de pipocas de microondas.
Para saber mais
Fazendo a festa, sem glúten!
Brigadeiro
Bolinhas de frutas
Docinho de abacaxi com coco
Cupcake vegan sem glúten
Bolo de aniversário

27 de nov. de 2012

Bolo de aniversário sem glúten e leite

Bolo de aniversário é o ponto alto da festa de aniversário de qualquer criança.
E esse é um bolo especial, pois não tem glúten, nem leite.
A receita desse bolo foi uma das finalista do concurso Prato Campeão, da Band. 
A receita original, do Thiago Correia, utiliza arroz cru, e isso foi a salvação durante o tempo que farinha de arroz era coisa raríssima.
Hoje a farinha de arroz é mais popular, então eu substitui o arroz cru pela farinha de arroz.
Também troquei o açúcar comum pelo mascavo, e incluí banana madura e farinha de linhaça. Isso faz com que a massa fique macia por mais tempo.
O recheio eu fiz duas camadas de trufa de chocolate (receita em breve).
Para cobertura usei o chantilly Hulalá (atualmente essa marca contém glúten), um dos melhores, fácil de usar, sem leite e glúten, e não deixa aquela sensação de gordura no céu da boca. Recomendo!
E a decoração da Era do Gelo 4 é papel de arroz, super prático, barato e fácil de usar, até para quem (como eu) não tem habilidade de confeiteiro.
Eu tinha um pouco de medo de usar papel de arroz e ele deixar sabor no bolo, mas isso não acontece, o papel fica imperceptível. 
Outro detalhe é que o papel de arroz tem as cores um pouco pálidas, mas depois que colocamos no bolo, as cores ficam vivas e mais fortes.
A receita do bolo é fácil de fazer, sem glúten, sem leite de vaca e se não puder usar o leite de soja, é só substituir por leite de coco ou suco. Fica ótimo!

Bolo de arroz (sem glúten e sem leite)

Ingredientes

3 ovos
1 col. de sopa de farinha de linhaça (eu uso a dourada)
1 e 1/2 xíc. de farinha de arroz
3/4 xíc. de açúcar mascavo
3/4 xíc. de leite (de soja, de coco ou suco)
3/4 xíc. de óleo (eu uso de girassol)
1/2 banana madura
1 pitada de sal
1 col. sopa de fermento

Opcional
1/2 xíc. de chocolate em pó

Modo de fazer

Unte e enfarinhe, com farinha de arroz, a assadeira. No liquidificador bata todos os ingredientes líquidos, a banana, o açúcar, o sal e a linhaça. Acrescente a farinha e bata bem. Por último adicione o fermento e use o botão de pulsar. Despeje na assadeira e asse em forno pré-aquecido, temperatura média, por 30 min. ou até o teste do palito ficar ok.

Dicas
Se você vai fazer o bolo recheado, antes de colocar o recheio molhe a massa do bolo com guaraná. Depois coloque o recheio. Isso faz com que o bolo fique molhado e mais gostoso.

Para saber mais
Fazendo a festa, sem glúten!
Brigadeiro
Bolinhas de frutas
Docinho de abacaxi com coco
Cupcake vegan sem glúten
Pipoca 

Cupcake vegan sem glúten

Esse cupcake é a receita campeã daqui de casa. Todos adoram!
A receita é da Claudia Marcelino, e você pode ver a receita original no blog dela.
Eu substitui a papinha de maçã, por uma maçã e sempre uso açúcar mascavo. Faça sem medo, essa receita sempre dá certo.
Já é o segundo ano que damos de presente aos convidados esses bolinhos decorados, todos ficam maravilhados.

Dicas

Para deixar o que é bom, melhor ainda, recheio os bolinhos com trufa de chocolate (sem leite, claro!) (receita em breve).
Para cobertura usei o chantilly Hulalá, um dos melhores, fácil de usar, sem leite e glúten, e não deixa aquela sensação de gordura no céu da boca. Recomendo! ( Essa marca agora contém glúten!!)
Outra opção é fazer uma cobertura de chocolate, também sem glúten e leite..
Muita atenção com os confeitos, muitas marcas contém glúten, por isso leia os rótulos. Usei os da Mavalério, mas fique de olho, algumas linhas dessa marca contém glúten e  leite.
Aqui as versões decoradas do mesmo bolinho...



Para saber mais
Fazendo a festa, sem glúten!
Brigadeiro
Bolinhas de frutas
Docinho de abacaxi com coco
Bolo de aniversário
Pipoca

Bolinhas de frutas (sem glúten, leite, ovo e soja)

Ideia super simples, fácil, barata e sucesso absoluto.

Ingredientes

Melancia
Melão
Melão orange

Modo de fazer

Você vai precisar de um boleador de frutas, à venda em qualquer loja de 1,99 ou de utilidades domésticas, super baratinho e útil.
Corte as frutas ao meio, e vá retirando as bolinhas com o boleador, faça com cuidado para as bolinhas ficaram bonitas.
Distribua as bolinhas em copinhos. Sirva gelado.

Dicas

Como a festa era para crianças pequenas, achei perigoso dar espetinhos para que elas pegassem as bolinhas. Então comprei colherzinhas coloridas bem pequenas e as espetei nas bolinhas. As crianças seguravam a colher e espetavam as bolinhas com o cabinho, elas curtiram o novo jeito de usar a colher!


Colheres coloridas Boleador de frutas

26 de nov. de 2012

Docinho de abacaxi com coco vegan

O docinho de abacaxi com coco é lindo e gostoso, mas tem que ter paciência para fazer.
Eu levei quase 40 min. para conseguir deixar a massa no ponto para enrolar, pois cozinhei no fogo baixo porque começou a espirrar.  Mas valeu a pena!
A receita é vegan e você pode ver aqui.

Dicas
Esses docinhos são lindos e delicados, por isso faça do tamanho médio.
Assim como os brigadeiros também podem ser congelados. No dia da festa, coloque-os na geladeira.
Para congelar coloque os docinhos em um prato ou travessa e deixe-os separados, depois de congelados, podem ser guardados em potes fechados, só não aperte.
A receita rende em torno de 65 docinhos.

Para saber mais
Brigadeiro
Bolinhas de frutas
Cupcake vegan sem glúten
Bolo de aniversário 
Pipoca

Brigadeiro sem glúten




Essa é a receita tradicional, super fácil e o brigadeiro fica no ponto certo para enrolar.
Para garantir que seja sem glúten, verifique todos os rótulos, em especial o do chocolate em pó. Eu usei o chocolate da Mavalério.
O segredo é utilizar confeitos diferentes para deixar a mesa bem colorida.
Se você precisa de brigadeiro sem glúten e sem lactose, substitua o leite condensado tradicional pelo leite condensado de soja e utilize cacau.

Brigadeiro tradicional (receita da Nestlé)

Ingredientes
1 lata de leite condensando
3 col. sopa de chocolate em pó
1 col. sopa de manteiga
1 xíc. de chocolate granulado

Modo de fazer
Em uma panela coloque o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga.
Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo bem até desgrudar do fundo da panela, o que corresponde a aproximadamente 10 minutos.
Retire do fogo e coloque o brigadeiro em um prato untado com manteiga e deixe esfriar.
Com as mãos untadas, enrole as bolinhas e passe no granulado. Sirva em forminhas de papel.

Dicas
Faça brigadeiros pequenos, assim fica muito mais fácil para as crianças, e elas podem experimentar todos os confeitos diferentes.
O rendimento é de 65 brigadeiros, para uma festa com 12 crianças dá e sobra.
Você pode fazer os brigadeiros e congelar, eles duram até 3 meses. Na dia da festa, coloque-os na geladeira.
Para congelar coloque os brigadeiros em um prato ou travessa e deixe-os separados, depois de congelados, podem ser guardados em potes fechados, só não aperte.
Eu usei os brigadeiros para enfeitar a mesa, mas só liberei para as crianças comerem depois do parabéns. :)

Para saber mais

Fazendo a festa, sem glúten!

Todo ano fazemos as festas de aniversário dos nossos filhos sem glúten.
Mas a festa desse ano foi especial, pois foi a primeira vez que ele convidou amiguinhos da escola.
Resolvemos fazer uma festa só para crianças, e foi um grande acerto.
Como eu teria que fazer tudo, pesquisei bastante para tentar acertar no cardápio e nas quantidades.
Mas tudo que eu achei de sugestões de cardápio não me agradou, vi cardápios recheados de frituras, salgados gordurosos, exageros de doces. Achei tudo muito repetitivo e sem graça.
Mas o que me chamou mais atenção foram as quantidades sugeridas, achei tudo em excesso.
Não faz sentido dar uma festa de 3 ou 4 horas e encher uma criança com 8 salgados, 1  sanduíche e mais não sei quantos docinhos, não esquecendo que tem a tal mesa de guloseimas.
Pensei bastante sobre isso, e cheguei a conclusão que o básico, em uma festa de 3 horas no período da tarde, seria oferecer um lanche com carboidrato, fruta e suco.
Para garantir que as crianças comecem fiz pequenas "marmitas", um potinho com frutas e uma caixinha de suco.
Além disso, durante a festa as crianças podiam comer a vontade pipoca, pão de queijo e frutas, para beber água e suco.
Para a hora do parabéns, bolo de aniversário, brigadeiro, docinho de abacaxi e balinha de goma embrulhada em papel de bala tipo rococó.
E ainda para levar para casa, cupcakes em caixinhas decoradas.
Deu trabalho fazer tudo isso, mas eu realmente gosto! E na festa, eu vi que meus filhos e seus convidados adoraram tudo, a comida, a bebida e a companhia dos amigos. Afinal, festa é para compartilhar alegria!

Veja o cardápio da festa sem glúten, com receitas!


18 de nov. de 2012

Como identificar o glúten

Como identificar o glúten nos produtos de higiene e nos cosméticos


O glúten podem estar em produtos que nem imaginamos, e isso é muito perigoso para quem é sensível ou intolerante a ele. Para saber mais leia o post Muito além da dieta.
Aqui estão algumas dicas para identificar o glúten em produtos de higiene e cosméticos.

  • Compre uma lupa. A maioria das empresas fazem rótulos onde não enxergamos quase nada. As letras são extremamente pequenas e as cores não ajudam. Quem consegue ler um rótulo branco com letras bem pequenas e ainda cor-de-rosa?
  • Imprima a lista de componentes que contém glúten (abaixo), e carregue sempre com você.
  • Mesmo que você já esteja acostumado com determinada marca e produto, verifique regularmente o rótulo, pois a empresa pode mudar a composição a qualquer momento.
  • Alguns produtos, mesmo sem conter glúten, podem causar reação em pessoas mais sensíveis. Se isso acontecer, suspenda o uso.
  • Em caso de dúvidas entre em contato com o SAC (Serviço de atendimento ao cliente) da empresa.
  • Se o SAC não for convincente, não compre. 
Lista de componentes que CONTÉM GLÚTEN e podem estar presentes nos produtos de higiene e cosméticos

Derivados de trigo
Amp-Isostearoyl Hydrolyzed Wheat Protein;
Disodium Wheatgermamido Peg-2 Sulfosuccinate;
Hydrolyzed Wheat Gluten;
Hydrolyzed Wheat Protein;
Hydrolyzed Wheat Protein Pg-Propyl Silanetriol;
Hydrolyzed Wheat Starch Dextrin Palmitate;
Hydrolyzed Wheat Flour;
Hydrolyzed Wheat Protein/Pvp Crosspolymer;
Hydroxypropyltrimonium Hydrolyzed Wheat Protein;
Hydrolyzed Wheat Protein;
Stearyldimoniumhydroxypropyl;
Triticum Vulgare (Wheat) Flour Lipids;
Triticum Vulgare (Wheat) Germ Extract;
Triticum Vulgare (Wheat) Germ Oil;
Vitamin E Derived From Wheat Germ Oil ;
Triticum Vulgare (Wheat) Gluten;
Triticum Vulgare (Wheat) Starch;
Wheat Amino Acids;
Wheat Bran Extract;
Wheat Germ Extract;
Wheat Germ Glycerides;
Wheat Germ Oil;
Wheat Germamidopropyldimonium Hydroxypropyl;
Wheat (Triticum Vulgare) Bran Extract;
Wheat Germamidopropalkonium Chloride Wheat Protein;
Wheat Germamidopropyl Ethyldimonium Ethosulfate Yeast Extract;

Derivados de aveia 
Savena Sativa (Oat) Flour;
Avena Sativa (Oat) Kernel Protein;
Oat (Avena Sativa) Extract;
Oat Beta Glucanoat Extract;
Oat Floursodium Lauroyl;
Oat Amino Acids;
Avena Sativa (Oat) Kernel Flour;
Hydrolyzed Oat Flour.

Derivados de cevada
Samino Peptide Complex;
Barley Extract;
Hordeum Vulgare (Barley) Extract;
Phytosphingosine Extract;
Barley Lipids;
Secale Cereale (Rye) Seed Flour.

Se não especificada a origem, pode conter glúten 
Hydrolyzed Vegetable Protein;
Hydroxypropyl;
Cyclodextrin;
Dextrin;
Maltodextrin.

fonte: Grupo no Facebook "Dermatite herpetiforme Duhring Brocq CELIAC SPRUE gluten enteropath Support Group"

10 de nov. de 2012

Será que você tem empatia?

Não, empatia não é uma doença.
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra empatia significa:"A capacidade psicológica para se identificar com o eu do outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas"."Ato de se colocar no lugar do outro".
Eu entendo a empatia como olhar o mundo pelos olhos do outro.
A empatia é uma qualidade muito importante, pois permite nos colocarmos no lugar do outro, imaginarmos como o outro se sente em determinada situação.
Aquele ensinamento que diz "Trate os outros como gostaria de ser tratado."  é o ponto inicial para reflexão e para o exercício da empatia.
Quantas vezes você reflete sobre isso?
Uma boa maneira de nos conhecermos é mudar o ângulo de visão, avaliar como tratamos os outros diz muito sobre nós.
Perceber que o que o outro não diz, mas pode estar sentindo, faz toda a diferença nas relações.
Muitas vezes agimos por impulso, ou por hábito, e esquecemos que nossas ações e falas interferem diretamente na vida e nos sentimentos de outras pessoas. Por isso, a reflexão e o questionamento é peça chave para melhorarmos como seres humanos.
Se queremos um mundo melhor precisamos ser pessoas melhores.

9 de nov. de 2012

Bolo vegan sem glúten de abobrinha


Em setembro aconteceu a festa da primavera, e eu inventei uma receita de bolinho de abobrinha sem glúten e sem leite.
O resultado ficou ótimo, e ele foi sucesso na festa.
Mas eu queria uma versão também sem ovos, para mandar para minha amiga vegan. :-)
Depois de alguns testes consegui, as crianças adoraram!
É uma receita bem fácil e rápida. Todos aprovaram!

Ingredientes

1/2 xíc. de óleo ( usei óleo de girassol)
3 col. de sopa de farinha de linhaça dourada
500g de abobrinha
1 col. chá de essência de baunilha
1 xíc. de açúcar
1 pitada de sal
1 e 1/2 xíc farinha de arroz
1/4 xíc. de fécula de batata
1/4 xíc. de polvilho
1 col. de sopa de fermento químico

Modo de preparo

Em uma tigela misture as farinhas. Reserve.
No liquidificador coloque o óleo, a abobrinha picada ( não precisa ser ralada nem cozida), a farinha de linhaça, a baunilha, o açúcar e o sal. Bata até não sobrar pedaços da abobrinha.
Despeje a mistura do liquidificador na tigela com as farinhas.
Misture delicadamente com uma colher. Não bata.
Acrescente o fermento e misture.
Coloque a massa em forma untada e enfarinha com farinha de arroz.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 20 min. ou até o teste do palito ficar ok.

7 de nov. de 2012

Pão sem glúten e vegan



Baguete sem glúten, leite e ovo

Essa é uma receita do blog Cozinha sem glúten e sem leite, da Claudia Marcelino.
No blog dela todas as receitas são sem glúten e sem leite, e algumas são vegans. Recomendo!!
Quando fiz essa receita substituí a farinha de arroz pela farinha de arroz integral.
Uma coisa muito boa dessa massa é que dá para moldar, o que é bem raro em pães sem glúten. Mas eu não quis manusear muito a massa porque foi a primeira vez que fiz essa receita.
Enquanto o pão assava a casa ficou com um cheirinho de pão francês, mas apesar do cheiro, esse pão tem a textura diferente.
Ele tem uma casquinha crocante, e por dentro é bem macio e saboroso.
Receita fácil e rápida de fazer, com ingredientes simples. Todos aprovaram!
Veja a receita original no blog da Claudia.


Ingredientes

1 e 1/2 xícara de farinha de arroz
1/2 xícara de fécula de batata
1/2 xícara de polvilho
1/2 xícara de farinha de linhaça
1 colher das de sopa de CMC
1 e 1/2 colher das de chá de sal
1 colher das de sopa de fermento biológico seco instantâneo
1 colher das de sopa de açúcar ou glicose
1 colher das de chá de vinagre de maçã
2 colheres das de sopa de óleo
1 e 1/2 xícara de água morna.

Modo de fazer:

Coloque os ingredientes secos em uma vasilha e misture.
Misture os ingredientes líquidos em outra vasilha, reservando 1/4 de xícara de água. Transfira a mistura líquida para a vasilha de ingredientes secos e bata por 3 minutos.
Se ficar uma massa muito seca, adicione a água restante aos poucos, talvez não precise de toda a água. A massa fica firme, subindo pelas pás da batedeira.

Unte e enfarinhe uma assadeira. Molde os pãezinhos no formato que quiser, untando as mãos com creme vegetal (margarina sem leite). Para as baguetes, unte e enfarinhe duas formas de espumone ou quatro formas para pães de canapés.

Coloque as formas em local quente e abafado, dentro do micro-ondas ou armário e deixe dobrar de volume. Pincele café sobre os pães para ficarem mais moreninhos.

Pré-aqueça o forno a 180ºC e asse os pães por cerca de 40 minutos.


5 de nov. de 2012

Vegan, um estilo de vida


Acredito que muitas vezes aprendemos movidos pela dor e pelo amor.
Eu estou aprendendo como me alimentar melhor movida pela dor, mas muita gente consegue mudar o seu estilo de vida movida pelo amor. Um exemplo disso são os veganos.
São pessoas que movidas pelo amor ao planeta, à natureza, aos animais e a sua saúde, mudaram não somente a alimentação, mas todo seu modo de viver.
Ainda estou aprendendo sobre essa filosofia de vida, com ajuda de uma amiga que é vegana e tem me apresentado um mundo novo.
O vegano não consume produtos de origem animal, nem produtos de empresas que utilizam animais em testes.
Nas minhas leituras, descobri que também não frequentam circos, zoológicos e qualquer forma de entretenimento que envolva animais.
Pode parecer que não faz diferença, mas faz! Você sabia que produzir 1kg de carne no Brasil gera tanto CO2 quanto rodar 1.600km de carro?
Tornar-se vegano pode acontecer de repente para alguns, e para outros é uma ideia que vai amadurecendo.
Mesmo que no momento você não esteja pronto para essa transformação, o importante é tomar consciência, é descobrir que existe opção, que podemos viver sem explorar os animais.
Podemos experimentar, fazendo alguns dias da semana refeições veganas, assim você vai descobrir que esse cardápio é colorido, gostoso e saudável.
Também podemos começar dar preferência para empresas que não exploram animais, não financiam rodeios ou desfiles de moda de roupas de couro, por exemplo.
Para adotar a dieta vegana, estude sobre o assunto e procure um nutricionista que também conheça bem essa dieta. Ter um nutricionista para orientar nessa transição é essencial!
Aos poucos, aqui no blog, vou publicar o que estou aprendendo sobre o estilo de vida vegana, são muitas informações, muitas descobertas e muita coisa para refletir.


Para saber mais: Seja vegano e ViSta-se



Receitas vegans: Uma Massafera na cozinha vegan  - Adoro esse blog, tem muita receita que dá para adaptar e deixar sem glúten.


Muito além da dieta

A maioria das pessoas pensam que o celíaco tem que excluir o glúten da alimentação, mas isso não é verdade.
Não é só a dieta que tem que mudar, é tudo. Depois de revisar a despensa e o cardápio, o celíaco tem que começar a pesquisar onde mais tem glúten escondido, e ele está em lugares inimagináveis!
Na massinha de modelar da escola, no giz da lousa, no sabonete, no creme hidratante, no batom, e por ai vai...
A massinha de modelar e o giz, você encontra com certa facilidade as versões sem glúten. Exemplos, a massa de modelar a base de cera da Acrilex e o giz da Calac.
Um outro exemplo bom de massinha é a Moon Dough, da Long Jump, é uma massinha para brincar, o preço não é muito acessível, mas na embalagem informa em letras bem grandes que é sem adição de trigo. A textura é bastante diferente das massinhas a base de cera.
Já os produtos de higiene e cosméticos, esses são fontes de problemas e preocupações.
O contato com o glúten pode acontecer através das mucosas e da pele, por isso o cuidado na escolha de produtos de higiene e cosméticos é fundamental.
O que adianta você fazer uma dieta totalmente sem glúten, cheia de cuidados e depois do banho usar creme hidratante com proteína de trigo?.
A falta de informação nos rótulos e nos SACs das empresas, os rótulos ilegíveis, os nomes dos ingredientes na composição, a mudança constante da composição e da forma de produção, e principalmente o descaso das empresas, torna a vida de quem precisa de produtos gluten-free o caos.
São horas e horas de ligações, esperas, perguntas sem respostas ou respostas absurdas.
Uma vez liguei para uma empresa para saber do xampu, e a atendente me explicou que eu não deveria ingerir o xampu...
Por isso, a divulgação é tão importante, explicar sobre a doença celíaca e sobre as necessidades do celíaco é responsabilidade nossa também, só assim as empresas poderão entender e nos respeitar como consumidores.

Para saber mais: Como identificar o glúten

30 de out. de 2012

O que toda criança quer

Nesse segundo “bate-papo”, vamos abordar um tema difícil, mas necessário – a falta de limites das crianças.
Ao observarmos as crianças de hoje, verificamos uma diferença gritante em relação às crianças da geração 70/80, por exemplo.
Hoje, na era da tecnologia, os bebês já nascem explorando o mundo em seus  IPads, IPhones, dentre outros touch’s da vida... Vão à escola muito cedo, pois seus pais precisam trabalhar, conversar, socializar-se e alguns acabam deixando para terceiros a responsabilidade de estar com seus filhos, que necessitam mais que qualquer outro, da presença, companhia, do “touch” de seus pais.
Compreendemos as necessidades das famílias, mas não podemos abdicar da educação e da companhia dos nossos filhos, transferindo para outras pessoas essa responsabilidade. Temos sim que “nos virarmos” e encontrar esse tempo para estar junto deles, pois muitas vezes erramos feio dando-lhes presentes na tentativa de suprir nossa ausência. E é aí que perdemos nosso posto de “ídolos” para nossas crianças e nos transformamos simplesmente em carteira que serve para comprar, comprar e comprar.
Não é com “coisas” que formamos o caráter moral, psíquico, afetivo, cognitivo e social de uma criança, e sim com limites: que são as regras ou normas de comportamento que com o
dia-a-dia, com nossa presença e nosso carinho vamos transmitindo a nossos filhos.
Sem isso, essa criança vai crescer, tornar-se um jovem egocêntrico, com uma deformação grave na identificação do que é seu e onde começa o que é do outro, importando-se apenas com seu bem-estar em busca apenas do seu prazer.
Então, temos que nos preocupar em proporcionar uma educação que vise à promoção da autoestima das crianças e não a quantidade de coisas que ela tem ou deixou de ter.
Aí vão algumas dicas simples para nós pais, procurarmos praticar com nossos filhos:
· Quando estiver com seu filho, esteja com ele por inteiro. Procure se possível, desligar o celular, desligar o computador, a TV, e vá brincar. E se a programação do dia incluir assistir um filme com a criança, não durma.
· Elogie as produções da criança. Com isso, você passará amor, valorizará sua autoestima e fará com que ela se sinta mais confiante em si mesma.
· Faça passeios interessantes, educativos e divertidos. Temos certeza que na sua cidade existem locais que proporcionam esse tipo de programação. E criança gosta de coisa simples: ir ao parque brincar na areia, andar de bicicleta, jogar bola, fazer pique-nique...
· E se ir ao shopping for inevitável, e comprar algo para a criança for mais inevitável ainda, compre livros. São presentes que educam e divertem ao mesmo tempo.
Use sua imaginação!
Nada mais legal para uma criança, que um passeio surpresa à praia, por exemplo, se você mora próximo à alguma.




Juliana Antunes Oliveira

Psicóloga formada pelo Centro Universitário Anhanguera de Santo André (Uni-A), Pós-graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Fundação de Santo André.



Celíacas e os anticoncepcionais orais


Quando participei do programa Brasil das Gerais, não deu tempo de falar, mas ainda bem que tem o blog!
Antes de ser diagnosticada com doença celíaca, engravidei tomando anticoncepcional. Isso aconteceu porque a doença celíaca causa redução das vilosidades do intestino, e como consequência a má absorção de tudo que ingerimos.
Com as vilosidades danificadas, mesmo tomando o contraceptivo corretamente, ele não é absorvido, e seu efeito se torna reduzido ou inexistente. Além disso, há também as crises gastrointestinais que afetam a eficiência do remédio.
Por isso, se você é celíaca diagnosticada a pouco tempo ou se ainda não faz a dieta sem glúten de forma correta, atenção o anticoncepcional oral não é indicado.
Se você é celíaca, e está com as vilosidades normais, faz a dieta corretamente, ainda assim pode correr risco ao usar o anticoncepcional oral, porque caso aconteça uma contaminação por glúten, e você tenha uma crise gastrointestinal, a própria bula do contraceptivo alerta que o remédio pode não ter o efeito esperado.
Então, seja qual for o seu caso, procure seu médico, informe sobre a doença celíaca e escolha um método mais adequado para a sua atual condição.

Você conhece a ACELBRA-MG?


ACELBRA-MG é a associação de celíacos de Minas Gerais. Fundada em 1997,  tem entre seus objetivos apoiar e orientar celíacos e seus familiares, assim com exigir seus direitos.
Na ACELBRA-MG você encontra um ambiente de acolhimento. A presidente da associação, Ângela Diniz, faz questão de conhecer os associados pessoalmente, e nos recebe atenciosamente ouvindo nossa história e nos orientando com dicas valiosas a respeito da dieta sem glúten.
São realizadas também reuniões, onde temos oportunidade de conhecer outros celíacos da região de Belo Horizonte.
Para conhecer mais sobre o trabalho da ACELBRA-MG acesse o site, ou entre em contato com a Ângela pelo telefone (31) 3421-9768.

Doença celíaca

O que é doença celíaca?

A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten.
É uma doença auto-imune, genética e sem cura.
Existe uma variante da doença celíaca que é a dermatite herpetiforme, essa dermatite é uma manifestação especifica da doença celíaca na pele. Ela se apresenta na forma de pequenas bolhas, simétricas e que causam muita coceira e desconforto.
A doença celíaca pode se manifestar em qualquer fase da vida.
O único tratamento é a dieta sem glúten por toda vida.



O que é glúten?

É uma proteína presente no trigo, aveia, centeio, cevada e no malte.

Quais os principais sintomas?

Criança celíaca clássica
A diarreia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. A doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.

Qual é o tratamento?

O único tratamento é a dieta isenta de glúten por toda a vida. 
Quando a dieta não é seguida, mesmo sem sintomas, a mucosa (vilosidades) do intestino está sendo agredida.

Vilosidades normais Vilosidades danificadas


Quais são as principais complicações da doença celíaca?

O celíaco pode apresentar outras intolerâncias e ou alergias alimentares (leite, soja, etc), distensão abdominal, cólicas, náuseas e vômitos, anemia, baixa estatura, fraqueza geral, modificação do humor, dificuldade para dormir, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pêlos, alterações do ciclo menstrual, diminuição da fertilidade ou infertilidade, diabetes, osteoporose, problemas de tireóide, câncer de intestino entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença celíaca é feito através de exames laboratoriais, endoscopia e biópsia do intestino delgado.
Quando o paciente também apresenta dermatite, é realizada a biópsia das lesões da pele para verificar se é a dermatite herpetiforme.

Qual a maior dificuldade do tratamento?

É conviver com as restrições alimentares impostas pela dieta, com os novos hábitos alimentares e com o preconceito. Além disso, a contaminação cruzada é um fator de risco para os celíacos.

Para saber mais:
ACELBRA-MG
Rio sem glúten 

20 de out. de 2012

Você não tem cara de celíaco

Qual celíaco já não ouviu isso, ou soube de alguém que passou por isso?
"Você não tem cara de celíaco." é uma frase tão carregada de preconceito e ignorância sobre o assunto, que parece até óbvio o que estou escrevendo, mas não é.
Muita gente não sabe, inclusive médicos, que celíaco NÃO TEM CARA.
Existem diversas formas da doença celíaca, por isso nem todo celíaco é magérrimo, pálido e abatido.
Infelizmente, a doença celíaca pode ser silenciosa, assintomática ou atípica, o que dificulta ainda mais o diagnóstico e prolonga o sofrimento do paciente.
Por isso também, são necessários exames sorológicos, endoscopia e biópsia para verificar a ocorrência da doença celíaca, não é possível fazer o diagnóstico somente olhando a aparência do indivíduo.
Muito médicos esquecem disso, e tratam com descaso os pacientes que chegam ao consultório questionando sobre doença celíaca.
Se isso acontecer com você, desconfie do nível de conhecimento do médico sobre o assunto. E procure outro para tirar suas dúvidas.
Agora, se quem te diz isso é uma pessoa qualquer. Desconsidere. Com certeza, essa pessoa não conhece coisa qualquer sobre doença celíaca.
Caso tenha algum folder com você, ofereça, explique de forma simples que existem várias formas da doença e o principal: O celíaco que faz a dieta corretamente é uma pessoa saudável.

15 de out. de 2012

Estréia da nossa colunista

Hoje estréia aqui no blog Quitanda sem glúten, a coluna de comportamento e psicologia da Juliana Antunes.
Ela é psicologa e mãe, e vai nos ajudar a entender um pouco todos esses dilemas e questões de comportamento.
Vamos começar com um tema bastante complexo, bullying, o que é, como acontece, como reconhecer e como lidar com a situação.
Caso você tenha dúvidas, sugestões de temas ou algum comentário, envie um email para a Juliana, ela ficará muito feliz em ajudar.

Bullying



Vamos começar nossa conversa com um assunto que pode vir a incapacitar uma criança para o resto de sua vida, se não for diagnosticado de início e tratado com a importância que merece.
Pode estar na escola, no parque, no shopping, ou seja, em qualquer lugar - o BULLYING.
 E para ilustrar, vou contar uma história muito recente, que aconteceu em uma escola dita como tradicional, e intitulada como uma das melhores do município.
Bom, há 2 semanas a mãe de uma das crianças foi buscá-la na escola, e foi recebida por uma de suas amigas com a seguinte notícia: “Tia você não vai acreditar, a J. fez cocô na calça hoje”. 
Com todo impacto que a situação merece, a única coisa que a mãe conseguiu pensar na hora que escutou aquilo foi: “como foi que ela soube?”.
Como tinha que conversar com a professora sobre outro assunto, resolveu investigar a notícia.
Ao ser questionada sobre o ocorrido, obteve da professora, a seguinte estória (com “e” mesmo):
P.: “Olha “mãe”, nós estávamos no parque, e a J. pediu para fazer cocô. Mas a hora que fui levá-la, ela não quis ir mais”.
M: “Ok. E como foi que a amiga soube que ela havia feito o cocô na roupa?”
P.: “Bom, é que eu senti o cheiro na sala, e perguntei: amigos, quem fez cocô na calça?” E aí percebi que  J. se isolou na sala, fui checar e tinha sido ela”.
Até então, a mãe não tinha se encontrado com a criança, pois estava no esporte. E quando foi pegá-la, qual não foi sua surpresa: no lugar de sua filha, encontrou uma criança humilhada, triste, sem brilho no olhar e com vergonha. Aquela visão foi como uma punhalada em seu coração! Ela nunca tinha visto sua filha daquele jeito!!!!
E para piorar , quando perguntou a ela o que havia acontecido, sua resposta foi chorar! Chorou soluçando, como se estivesse sentindo uma dor muito profunda... E estava! Sentia dor na alma...
Mais tarde, a mãe soube que por estar sozinha com as crianças no parque, a professora não pôde levar sua filha ao banheiro e deixar os outros sozinhos. Daí o motivo de ter escrito estória com “e”: ela mentiu.

Conto tudo isso para chegar num objetivo comum: como se sentiria uma família que ouvisse em alto, e bom som de seu professor, que “nós não podemos comer esse bolo (por exemplo), porque o “fulano” é celíaco”. Ou que em uma escola, uma criança celíaca foi discriminada por sua alimentação ser diferenciada, a família levar toda documentação que explica o problema, exames, laudos médicos, e a escola simplesmente fechar as portas, se recusando a receber a criança e conhecer sobre o assunto.
As escolas precisam se atualizar e parar de recusar a existência das diferenças, e aceitar as crianças como realmente são. A escola deveria ser um lugar de acolhida, de brincadeira e de aquisição do conhecimento, e tudo isso fica exposto como uma ferida aberta simplesmente pelo fato de as instituições e seus representantes estarem despreparados para o que é “diferente”.
E a aos pais, cabe a responsabilidade de proteger seus filhos. Quanto mais informados forem, mais eficaz será a defesa a favor das crianças. Devem observar os filhos, e perceber o quanto antes seu sofrimento: 

  • Comportamento (mostram-se tristes, deprimidas ou aflitas), seu discurso (não querer ir a algum lugar, como à escola, por exemplo).
  • Corpo (machucados, enjoos frequentes,tonturas, perda de apetite, dores de estômago, insônia, medo excessivo, mudanças de humor, passam a gastar mais dinheiro que o habitual na cantina, ou para “presentear” alguém...)


Também tem que ter uma conversa franca com eles, passando-lhes segurança. E não devem hesitar em procurar ajuda de profissionais, para que as crianças possam superar traumas e transtornos de ordem psíquica (depressão, stress, dentre muitos outros que podem vir a surgir). 
Temos que lutar pelos direitos das crianças, pois isso lhes é garantido por lei. Mas aí surge mais um assunto a ser conversado, pois qual família vai querer seu filho numa escola que foi “obrigada” aceitá-lo? De repente, pode ser mais um problema que estarão levando para a vida dessa criança, que estará, mais uma vez fazendo parte de mais um conflito.



Para saber mais Cartilha: Bullying
Juliana Antunes Oliveira

Psicóloga formada pelo Centro Universitário Anhanguera de Santo André (Uni-A), Pós-graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Fundação de Santo André.
contato: ju.oliv05@hotmail.com